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declamarão

salmodia | n. f.

Modo de cantar ou recitar os salmos....


carme | n. m.

Composição em verso (ex.: o poeta declamava carmes de amor; a saudade inspirou a composição de mais um carme). [Mais usado no plural.]...


fonasco | n. m.

Professor de declamação, na Antiguidade....


conservatório | adj. | n. m.

Que serve para conservar alguma coisa; conservantismo....


récita | n. f.

Representação teatral....


recitação | n. f.

Acto ou efeito de recitar; declamação....


diseur | n. m.

Pessoa que recita ou declama poesia....


declamador | adj. n. m.

Que ou aquele que declama....


dizedor | adj. n. m.

Que ou o que diz ou fala com graça e facilidade....


Que é próprio de declamação (ex.: tom declamativo)....


enunciar | v. tr.

Declamar, exprimir....


pronunciar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Exprimir com a voz....


declamado | adj.

Lido ou repetido de cor, em voz alta; que se declamou....


recitado | adj. | n. m.

Lido ou repetido de cor, em voz alta; que se recitou....


dizer | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá)....


recitativo | n. m. | adj.

Espécie de declamação rítmica em que o canto não está sujeito ao compasso....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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