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cromossomo

haplóide | adj. 2 g.

Diz-se das células cujo núcleo contém apenas um cromossoma de cada par....


centrómero | n. m.

Parte mais condensada, geralmente central, do cromossoma, por onde ele se fixa ao fuso acromático durante a divisão celular que ocorre na mitose....


telomérase | n. f.

Enzima que adiciona uma estrutura específica de ADN repetido a cada extremidade do cromossoma....


lócus | n. m. 2 núm.

Local específico de um cromossoma onde está situado um gene....


Mutação em que um fragmento do cromossoma é deslocado para outra posição dentro do genoma....


trissomia | n. f.

Estado ou condição genética em que num par de cromossomas existe um cromossoma a mais....


deleção | n. f.

Remoção parcial de um cromossoma ou de um gene....


monossomia | n. f.

Anomalia cromossómica caracterizada pela existência de apenas uma cópia de determinado cromossoma ou pela falta de uma parte de um cromossoma....


Relativo a cromossoma (ex.: anomalia cromossómica; grupo cromossómico)....


cromonema | n. m.

Filamento de um cromossoma....


Relativo a politenia (ex.: cromossoma politénico)....


puff | n. m.

Parte de um cromossoma onde acontece uma intensa transcrição genética....


cromátide | n. f.

Cada um dos filamentos de ADN resultantes da divisão longitudinal de um cromossoma durante a mitose, unidos um ao outro pelo centrómero....


autossoma | n. m.

Cromossoma que faz parte do património genético do indivíduo, mas não participa na determinação do sexo....


cromossoma | n. m.

Corpo ou filamento de cromatina que contém os factores da hereditariedade....


Cromossoma que participa na determinação do sexo do indivíduo....


-somo | elem. de comp.

Exprime a noção de corpo ou corpúsculo (ex.: cromossomo; tripanossomo)....


gene | n. m.

Elemento do cromossoma constituído por um segmento de ADN, que condiciona a transmissão e a manifestação dos caracteres hereditários....



Dúvidas linguísticas



Quando num texto aparece um discurso directo, iniciado por travessão, de uma pessoa para outra, se a seguir essa mesma pessoa inicia outro discurso directo com uma terceira pessoa, sem nenhum discurso intermédio de ninguém, esse segundo discurso pode ser incluído no primeiro (aproveitando o travessão anterior) ou deve ser iniciada uma nova frase com outro travessão? Exemplo: - João, anda cá. Joana, vai para ali. ou - João, anda cá. - Joana, vai para ali.
O travessão é um sinal de pontuação para introduzir o discurso directo ou para mudar de interlocutor (sobre o uso do travessão, por favor consulte também a resposta travessão/ponto de interrogação combinado com ponto de exclamação).

Nas frases expostas na sua questão, o discurso directo já foi introduzido pelo primeiro travessão e não há mudança de interlocutor (apesar de o interlocutor se dirigir a dois interlocutores diferentes), pelo que não há motivo para a inserção de novo travessão. A pontuação deverá então ser: - João, anda cá. Joana, vai para ali.

Se houver inserção de um outro travessão, será sinal de que houve mudança de fala: [falante 1] - João, anda cá. [falante 2] - Joana, vai para ali.




Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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