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criptogâmico

arquegónio | n. m.

O órgão feminino das algas, das plantas hepáticas e das criptogâmicas....


anamorfose | n. f.

Representação ou imagem que parece deformada ou confusa e que se apresenta mais regular ou mais perceptível em determinado ângulo ou posição ou ainda através de lente ou espelho não plano....


colema | n. m.

Planta criptogâmica das zonas temperadas....


criptogamia | n. f.

Estudo das plantas criptogâmicas....


esporângio | n. m.

Receptáculo membranoso em que se formam os esporos, nomeadamente em muitas plantas criptogâmicas....


tabardilho | n. m.

Espécie de sarampo de mau carácter....


umbráculo | n. m.

Disco que coroa o pedúnculo de algumas criptogâmicas....


glossofitia | n. f.

Afecção criptogâmica da língua....


gongilango | n. m.

Receptáculo dos corpúsculos reprodutores das plantas criptogâmicas....


indúsia | n. f.

Membrana que envolve os esporos das criptogâmicas....


azola | n. f.

Plantinha aquática, criptogâmica, filicínea, que vive nas águas dormentes da América do Sul, Oceânia e Abissínia. (Em Portugal, ocorre também no rio Guadiana, perto de Mértola.)...


fascíola | n. f.

Verme intestinal achatado que se encontra nos canais biliares do carneiro, bem como no fígado dos peixes....


hepática | n. f. | n. f. pl.

Planta medicinal....


criptogâmica | n. f. | n. f. pl.

Espécime das criptogâmicas....


equisseto | n. m.

Planta criptogâmica da família das equissetáceas, de caule verde, sem flores e com folhas muito reduzidas....


micromicete | n. m.

Nome genérico dos vegetais criptogâmicos que fazem fermentar líquidos alcoólicos....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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