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contra-partidário

apolítico | adj.

Que é estranho à política....


hebertista | adj. 2 g.

Partidário do revolucionário francês J. Hébert (1757-1794)....


incolor | adj. 2 g.

Que não tem cor; descolorido....


Que não segue um partido ou facção....


Que tem apenas um partido político (ex.: regime monopartidário)....


Que ocorre ou se situa dentro do mesmo partido (ex.: conflito intrapartidário)....


Que diz respeito às relações entre partidos (ex.: reunião interpartidária)....


Sinal combinado para se conhecer quem é partidário ou adversário; santo-e-senha....


Frase que se encontra no exórdio da oração de Cícero em favor de Ligário, partidário de Pompeu, exilado depois da vitória de César, e que se aplica quando alguém confessa uma coisa que a princípio negava....


abolicionista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a abolicionismo ou a abolição, em especial da escravatura (ex.: luta abolicionista)....


aristodemocrata | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa partidária da aristodemocracia....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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