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conchasse

conchado | adj.

O mesmo que concheado....


conivalve | adj. 2 g.

Que tem concha cónica....


conquícola | adj. 2 g.

Que vive em concha bivalve....


Que tem conchas; que é feito de conchas (ex.: calcário conquífero)....


Que tem boca ou a abertura da concha chanfrada....


evoluto | adj.

Diz-se da concha univalve que se enrola num plano vertical, e cuja espiral é mais ou menos alongada....


fistulivalve | adj. 2 g.

Que tem conchas com as valvas em forma de tubo....


ostracino | adj.

Que está ou vive sobre a concha da ostra....


ostreário | adj.

Que está ou vive sobre a concha da ostra....


Diz-se das conchas que têm uma só cavidade....


univalve | adj. 2 g.

Diz-se dos frutos capsulares formados de uma só peça e dos moluscos cuja concha só tem uma valva ou peça....


Em forma de cone muito alongado (concha univalve)....


Que tem conchas; que é feito de conchas (ex.: areia conchífera)....


conchudo | adj.

Que tem grande concha ou muitas conchas....


amândala | n. f.

Nome vulgar de várias conchas....




Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre canhoto e esquerdino?
As palavras esquerdino e canhoto são sinónimas na acepção “que usa habitual ou preferencialmente a mão ou o pé esquerdo”.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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