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comportásseis

Diz-se de fêmea que se tornou estéril, ainda que temporariamente....


animalesco | adj.

Relativo a ou próprio de animal....


Que é um tanto parvo, idiota, no comportamento ou no aspecto....


arborícola | adj. 2 g.

Que vive nas árvores (ex.: primatas arborícolas)....


colusório | adj.

Que é feito por colusão; em que há colusão (ex.: concertação colusória)....


comportado | adj.

Que se comporta ou se comportou....


cortês | adj. 2 g.

Que usa de cortesia (ex.: pessoa muito cortês)....


errático | adj.

Que erra ou que não tem destino certo (ex.: percurso errático)....


inumano | adj.

Que não sabe ou não pode ser humano....


inveterado | adj.

Que existe há muito tempo (ex.: adversários inveterados)....


límbico | adj.

Do limbo ou a ele relativo....


perceptual | adj. 2 g.

Diz-se do comportamento dirigido pela percepção, do pensamento não conceptual, não abstracto....


useiro | adj.

Que costuma fazer alguma coisa (ex.: elas são useiras neste tipo de situação)....


vexante | adj. 2 g.

Que vexa (ex.: comportamento vexante)....


sub-humano | adj.

Que é inferior ao que é considerado normal no ser humano....


subumano | adj.

Que é inferior ao que é considerado normal no ser humano....


Relativo a suicida ou a suicídio (ex.: comportamento suicidário)....



Dúvidas linguísticas



Quero saber a origem da palavra "ló".
A palavra , na acepção “lado de onde sopra o vento”, entrou para o português através do francês lof, que por sua vez tem origem nórdica, talvez do neerlandês loef. Na acepção “tecido fino”, é de origem desconhecida e na acepção “instrumento musical” é de origem chinesa.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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