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colônia

protozoário | adj. | n. m. | n. m. pl.

Grupo de animais, quase todos microscópicos, de corpo unicelular ou formado por uma colónia de células iguais entre si, como os esporozoários, os flagelados, os infusórios e os rizópodes....


caravela | n. f.

Colónia de vários animais cnidários (Physalia physalis), que se apresenta com um corpo mole, azulado e transparente, providos de tentáculos com células urticantes....


colonia | n. f.

Contrato entre o colono e o proprietário, na Madeira, pelo qual o colono perdia o direito às benfeitorias prediais....


colono | n. m.

Indivíduo que faz parte de uma colónia....


Parte do pólipo ou de uma colónia de hidrozoários que desempenha as funções de digestão....


neocolónia | n. f.

País ou região que sofre o domínio económico ou tecnológico de um país mais desenvolvido (ex.: neocolónia de potências hegemónicas)....


polipeiro | n. m.

Colónia animal formada pela reunião de pólipos....


ex-colónia | n. f.

Território que já foi uma colónia de outro país, especialmente de países europeus....


leopoldinense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a Colónia Leopoldina, no estado brasileiro de Alagoas....


convento | n. m.

Casa de comunidade religiosa....


madrépora | n. f.

Colónia de pólipos madreporários....


possessão | n. f.

Terra que um Estado possui; domínio; colónia....


zoóide | adj. 2 g. | n. m.

Cada um dos indivíduos de uma colónia de invertebrados, como os briozoários....


neutro | adj. | adj. n. m.

Diz-se da abelha que não serve para a multiplicação da colónia, mas só para o seu sustento....


helenófono | adj. n. m.

Que ou quem fala grego (ex.: comunidade helenófona; colónia de helenófonos)....


colónia | n. f.

Reunião de pessoas num determinado lugar para uma função ou um objectivo (ex.: colónia de férias; colónia penal)....


mirmecófilo | adj. n. m. | adj.

Que ou organismo que estabelece uma relação ecológica de mutualismo com as formigas (ex.: lagarta mirmecófila; os mirmecófilos podem ter diferentes funções na colónia de formigas)....


província | n. f.

Designação e divisão administrativa criada pelo Estado Novo português para substituir a designação colónia, atribuída aos territórios de Angola, Cabo Verde, Estado da Índia, Guiné, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor....


ginarquia | n. f.

Forma de organização social entre alguns insectos em que apenas as fêmeas organizam a colónia....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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