PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

caçador

garceiro | adj.

Caçador de garças....


missa | n. f.

Na religião católica, celebração do sacrifício do corpo e do sangue de Jesus Cristo, que é feito no altar pelo ministério do padre....


caça-talentos | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que tem como actividade descobrir talentos novos em alguma área, principalmente no mundo das artes ou do desporto....


corricão | n. m.

Processo de caça em que o caçador faz levantar os animais a caçar por meio de cães (ex.: caça de corricão; caçar a corricão)....


ameijoada | n. f.

Espera (do caçador pela caça)....


coelheiro | n. m. | adj.

Caçador de coelhos....


garupeiro | n. m.

Caçador de serpentes, na Índia....


gateador | n. m.

Caçador que usa astúcia e manha para se aproximar da caça e matá-la....


monteira | n. f.

Caçadora de monte....


monteiro | n. m. | adj.

Caçador de monte....


Oríon | n. m.

Gigante caçador da mitologia grega....


rechego | n. m.

Sítio onde se oculta o caçador para vigiar a caça....


roedeiro | n. m.

Peça com que o caçador levanta o falcão depois de este ter comido....


roncadeira | n. f.

Instrumento formado por um pedaço de couro que se ajusta à boca de uma cabaça usado por caçadores para imitar a voz da onça....


ponteiro | adj. | n. m.

Que não obedece às ordens do caçador (ex.: cão ponteiro)....


capepena | n. f.

Picada no mato, em que o caçador quebra os ramos baixos para se orientar....


chumbeira | n. f.

Bolsa de couro para o caçador levar o chumbo....


chumbeiro | n. m.

Bolsa de couro para o caçador levar o chumbo....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


Ver todas