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capuchas

zorame | n. m.

Capa com capuz, de estilo mouro (ex.: o cavaleiro trajava um zorame)....


cerame | n. m.

Capa com capuz, de estilo mouro....


cerome | n. m.

Capa com capuz, de estilo mouro....


cuculo | n. m.

Parte do vestuário que cobre a cabeça....


barbadinho | adj. n. m.

Que ou quem é membro da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, ordem religiosa franciscana reformada....


barbono | adj. n. m. | adj.

Que ou quem é membro da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, ordem religiosa franciscana reformada....


capuchinho | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem é membro da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, ordem religiosa franciscana reformada....


capuchino | n. m.

Bebida quente feita de café e leite, geralmente espumoso, que pode ser polvilhada de canela ou chocolate e ter cobertura de chantili....


Ave passeriforme (Lonchura monticola) da família dos estrildídeos....


Ave passeriforme (Lonchura ferruginosa) da família dos estrildídeos....


Ave passeriforme (Lonchura atricapilla) da família dos estrildídeos....


Ave passeriforme (Lonchura caniceps) da família dos estrildídeos....


Ave passeriforme (Lonchura punctulata) da família dos estrildídeos....


Ave passeriforme (Lonchura fuscans) da família dos estrildídeos....


Ave passeriforme (Lonchura striata) da família dos estrildídeos....


Ave passeriforme (Lonchura grandis) da família dos estrildídeos....


Ave passeriforme (Lonchura leucogastroides) da família dos estrildídeos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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