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canário

Relativo à região biogeográfica da Macaronésia, constituída pelos arquipélagos dos Açores, de Cabo Verde, das Canárias e da Madeira....


Relativo à região biogeográfica da Macaronésia, constituída pelos arquipélagos dos Açores, de Cabo Verde, das Canárias e da Madeira....


canarinho | n. m. | adj.

Pequeno canário....


aderno | n. m.

Planta arbustiva da família das ramnáceas (Rhamnus alaternus)....


uveira | n. f.

Árvore a que se prende a vinha de enforcado....


frulho | n. m.

Ave marinha (Puffinus baroli) da família dos procelariídeos, endémica da Macaronésia e encontrada na Madeira, nos Açores e nas Canárias....


canareira | n. f.

Gaiola grande para criação de canários....


bigode | n. m.

Espécie de canário de Angola....


serineta | n. f.

Realejo para ensinar os canários a cantar....


fucansengo | n. m.

Planta africana, trepadeira, de folhas muito distanciadas e flores papilionáceas cor de canário....


guanche | n. 2 g. | adj. 2 g.

Indivíduo dos guanches, antigos habitantes de Tenerife, nas ilhas Canárias....


alindres | n. m.

Planta arbustiva (Euphorbia melifera) da família das euforbiáceas, de folhas lanceoladas verde-garrafa dispostas em roseta, endémica da laurissilva da Madeira e das Canárias....


alhendros | n. m. pl.

Planta arbustiva (Euphorbia melifera) da família das euforbiáceas, de folhas lanceoladas verde-garrafa dispostas em roseta, endémica da laurissilva da Madeira e das Canárias....


branqueiro | n. m.

Planta (Picconia excelsa) da família das oleáceas, endémica da Madeira e das Canárias....


boga | n. f.

Canário que não luta, entre os adeptos das lutas de canários....


fajã | n. f.

Terra baixa e plana resultante de desprendimentos de uma encosta ou arriba ou de escoadas de lava que penetram no mar....


seixeiro | n. m.

Pessoa que não paga as suas dívidas....


seiceiro | n. m.

Planta da família das salicáeas (Salix canariensis), endémica da laurissilva da Macaronésia (Açores, Canárias e Madeira)....


canário | n. m. | adj. n. m.

Ave canora passeriforme (Serinus canaria) conirrostra, da família dos fringilídeos....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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