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canárias

Relativo à região biogeográfica da Macaronésia, constituída pelos arquipélagos dos Açores, de Cabo Verde, das Canárias e da Madeira....


Relativo à região biogeográfica da Macaronésia, constituída pelos arquipélagos dos Açores, de Cabo Verde, das Canárias e da Madeira....


canarinho | n. m. | adj.

Pequeno canário....


aderno | n. m.

Árvore da família das mirsináceas (Heberdenia excelsa), endémica da Madeira e das Canárias, de folha persistente e madeira muito dura....


uveira | n. f.

Planta (Vaccinium padifolium) da família das ericáceas, semelhante ao mirtilo, endémica da laurissilva da Macaronésia (Açores, Canárias e Madeira)....


frulho | n. m.

Ave marinha (Puffinus baroli) da família dos procelariídeos, endémica da Macaronésia e encontrada na Madeira, nos Açores e nas Canárias....


canareira | n. f.

Gaiola grande para criação de canários....


bigode | n. m.

Parte da barba que cresce por cima do lábio superior....


serineta | n. f.

Realejo para ensinar os canários a cantar....


fucansengo | n. m.

Planta africana, trepadeira, de folhas muito distanciadas e flores papilionáceas cor de canário....


guanche | n. 2 g. | adj. 2 g.

Indivíduo dos guanches, antigos habitantes de Tenerife, nas ilhas Canárias....


alindres | n. m.

Planta arbustiva (Euphorbia melifera) da família das euforbiáceas, de folhas lanceoladas verde-garrafa dispostas em roseta, endémica da laurissilva da Madeira e das Canárias....


alhendros | n. m. pl.

Planta arbustiva (Euphorbia melifera) da família das euforbiáceas, de folhas lanceoladas verde-garrafa dispostas em roseta, endémica da laurissilva da Madeira e das Canárias....


branqueiro | n. m.

Planta (Picconia excelsa) da família das oleáceas, endémica da Madeira e das Canárias....


boga | n. f.

Designação dada a vários peixes teleósteos, em especial da família dos esparídeos e geralmente raiados longitudinalmente....


fajã | n. f.

Terra baixa e plana resultante de desprendimentos de uma encosta ou arriba ou de escoadas de lava que penetram no mar....


seixeiro | n. m.

Planta da família das salicáeas (Salix canariensis), endémica da laurissilva da Macaronésia (Açores, Canárias e Madeira)....


seiceiro | n. m.

Planta da família das salicáeas (Salix canariensis), endémica da laurissilva da Macaronésia (Açores, Canárias e Madeira)....


canário | n. m. | adj. n. m.

Relativo às ilhas Canárias, arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, ou o seu natural ou habitante....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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