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cache-se-me

Diz-se do cacho de uvas comprido, mas com poucos bagos....


racemado | adj.

Que tem a forma de cacho....


Cujas flores têm a forma de cacho....


uvífero | adj.

Que dá frutos semelhantes ao cacho de uvas....


botrióide | adj. 2 g.

Que tem a forma de cacho de uvas....


escádea | n. f.

Cada uma das ramificações do engaço do cacho de uvas....


gacho | n. m. | adj.

Parte posterior do pescoço do boi, onde assenta a canga....


gaipa | n. f.

Cacho de uvas....


galelo | n. m.

Gomo de citrino....


sacho | n. m.

Instrumento para afofar as terras ou mondá-las das ervas....


racemo | n. m.

Conjunto de bagos de uva unidos pelo pedúnculo à mesma haste....


engaço | n. m.

Cacho de uvas despojado de bagos....


jericinó | n. m.

Localidade, maciço ou mata....


manzari | n. m.

Cacho de cocos....


uva | n. f.

O fruto da videira....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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