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barrento

barrento | adj.

Que tem ou leva barro (ex.: água barrenta)....


tipitinga | adj. 2 g.

Barrento; de um branco sujo....


salão | n. m.

Terreno arenoso ou barrento....


atoladoiro | n. m.

Lamaçal formado numa pequena depressão de terreno barrento....


matope | n. m.

Lama, lodo (ex.: tinha os pés sujos de matope)....


atoladouro | n. m.

Lamaçal formado numa pequena depressão de terreno barrento....


barrenta | adj. f. n. f.

Diz-se de ou variedade de azeitona....


-ento | suf.

Indica qualidade ou relação (ex.: barrento; chuvento; ranhento)....


solão | n. m.

Terreno arenoso ou barrento....


pântano | n. m.

Lamaçal formado numa pequena depressão de terreno barrento....


atolador | adj. | n. m.

Lamaçal formado numa pequena depressão de terreno barrento....


atoleiro | n. m.

Local de solo mole formado numa pequena depressão de terreno barrento....


barroso | adj. | n. m.

Que tem barro (ex.: botas barrosas)....



Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


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