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audiência

Que já se designou; designado acima (ex.: o advogado providenciará a comparência da parte que assiste na supradesignada audiência)....


calei | n. m.

Indivíduo que, junto de alguns sobas de Angola, dava audiência permanente ao povo....


exortação | n. f.

Acto de exortar (ex.: exortação à audiência)....


admissão | n. f.

Acto ou efeito de admitir....


ibope | n. m.

Resultado de estudo de mercado ou índice de audiência (ex.: confira aqui o ibope da novela)....


darbar | n. m.

Na Índia, reunião da corte ou audiência presidida por príncipe....


auditório | n. m. | adj.

Tribunal do magistrado que dá audiência....


autoria | n. f.

Presença do autor em audiência....


share | n. m.

Índice ou quota de audiências....


misógino | adj. n. m.

Que ou aquele que revela aversão ou desprezo pelas mulheres (ex.: chocou a audiência com os seus comentários misóginos; não gostava que dissessem que ele era um misógino)....


horário | adj. | n. m.

Período em que o maior número de pessoas vê ou ouve um programa; período de maior audiência....


esfuziar | v. intr.

Manifestar-se alegre ou energicamente (ex.: a audiência esfuziou)....


espantar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Causar ou sentir impressão forte originada por coisa inesperada e repentina (ex.: o prestidigitador espantara a audiência; espantou-se quando viu o mar pela primeira vez)....


De modo público ou reconhecido (ex.: apoiar professadamente; audiência professadamente religiosa)....


quota | n. f.

Parte ou percentagem que pertence a algo ou alguém (ex.: quota de audiências; quota de mercado)....


impregnar | v. tr. e pron.

Ser ou receber influência de algo ou alguém (ex.: aquele optimismo impregnou a audiência; impregnara-se das ideias do mestre)....


trote | n. m.

Conjunto de práticas ou brincadeiras que estudantes mais velhos aplicam aos caloiros (ex.: audiência pública para discussão do trote estudantil). [Equivalente no português de Portugal: praxe académica.]...



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.


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