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angio-

angio- | elem. de comp.

Exprime a noção de vaso sanguíneo ou linfático (ex.: angioma)....


angioplastia | n. f.

Técnica médico-cirúrgica destinada a reparar, desobstruir ou modificar um vaso, geralmente uma artéria (ex.: angioplastia percutânea)....


angiocolite | n. f.

Inflamação dos canais biliares....


angioedema | n. m.

Infiltração de líquido procedente de vasos linfáticos; edema linfático....


angiografia | n. f.

Descrição dos vasos do corpo humano....


angiopatia | n. f.

Doença do sistema vascular....


angiorragia | n. f.

Fluxo de sangue por excesso de força....


angioscopia | n. f.

Exame dos vasos capilares por meio do angioscópio....


angioscópio | n. m.

Instrumento para examinar os vasos capilares....


angiose | n. f.

Doença do sistema vascular sanguíneo....


angiospasmo | n. m.

Contracção de um vaso sanguíneo ou linfático....


angiogénese | n. f.

Processo de desenvolvimento de novos vasos sanguíneo a partir de vasos existentes....


angiologia | n. f.

Parte da anatomia que trata dos vasos sanguíneos....


angiocarpo | n. m.

Fruto que se oculta sob um órgão estranho....


angiospermo | adj. | n. m. pl.

Cujas sementes são revestidas de pericárpio distinto....


angiólogo | adj. n. m.

Que ou quem é especialista em angiologia....


angiosperma | n. f. | n. f. pl.

Espécime das angiospermas....


Tumor maligno nas células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos (ex.: angiossarcoma do fígado)....



Dúvidas linguísticas



Tenho verificado a existência, ao longo do país , de repetição de topónimos; por exemplo: Trofa, Gondar, Bustelo. Qual é a etimologia dessas palavras?
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, o topónimo Bustelo, muito frequente em Portugal e na Galiza, talvez seja diminutivo de busto ‘campo de pastagem’. Quanto a Gondar, o autor aventa a hipótese de provir de uma hipotética forma gótica (ou goda) Gunthi-harjis ‘exército para combate’. Por fim, o topónimo Trofa é de origem obscura.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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