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angariação

campanha | n. f.

Terreno plano de grande extensão....


ofertório | n. m.

Parte da missa em que se oferece a hóstia e o cálice....


Preocupação quase exclusiva com as eleições ou com a angariação de votos....


angariador | adj. n. m.

Que ou aquele que angaria....


âncora | n. f. | n. 2 g.

Loja ou marca de grande dimensão e importância, destinada a promover o desenvolvimento de um centro comercial, nomeadamente na angariação de clientes ou consumidores....


Conjunto formado pelas contribuições ou colaborações de um grande número de pessoas para a realização de determinada tarefa ou para a obtenção de determinado resultado, geralmente através da Internet....


crowdfunding | n. f.

Financiamento colectivo de uma ideia ou iniciativa ou de uma entidade, através do contributo de um grande número de pessoas, geralmente angariado através da Internet....


eleitoralista | adj. 2 g.

Que se preocupa quase exclusivamente com as eleições ou com a angariação de votos....


aliciar | v. tr.

Seduzir; atrair....


galopinar | v. intr.

Ter vida de galopim....


recrutar | v. tr.

Incluir no recrutamento, alistar, arrolar para o serviço militar....


engatar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Prender ou segurar com gatos metálicos, grampos ou ganchos....


galopinagem | n. f.

Acto ou efeito de galopinar ou de angariar votos através de caciques ou galopins....


loja-âncora | n. f.

Loja de grande dimensão e importância, destinada a promover o desenvolvimento de um centro comercial, nomeadamente na angariação de clientes ou consumidores....


angariar | v. tr.

Fazer o possível para reunir ou obter....


conseguir | v. tr. | v. auxil.

Chegar a um objectivo, geralmente depois de dificuldades (ex.: espero conseguir um salário melhor; conseguiu uma bolsa de estudos para a filha; o fisioterapeuta conseguiu que o atleta recuperasse rapidamente)....


pão | n. m.

Alimento feito de massa de farinha de cereais cozida num forno (ex.: pão de milho; pão de trigo)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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