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alaridos

escarcéu | n. m.

Encapelamento e ruído das ondas alterosas....


ruxaxá | interj. | n. m.

Voz com que se enxotam aves....


alarido | n. m.

Ruído de gritos ou de muitas vozes em desordem....


babaré | n. m.

Nome indiano de um instrumento próprio para tocar a rebate; alarme....


guaiú | n. m.

Alarido, barulho ensurdecedor....


ingresia | n. f.

Linguagem arrevesada ou incompreensível....


alarida | n. f.

O mesmo que alarido....


bruaá | n. m.

Ruído de muitas vozes ou de muitos ruídos difusos....


ingranzéu | n. m.

Grande barulho ou vozearia....


ruxoxó | interj. | n. m.

Voz com que se enxotam aves....


labarito | n. m.

Ruído de gritos ou de muitas vozes em desordem....


espalha-brasas | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Que ou quem age ou fala irreflectidamente, geralmente com alarido (ex.: feitio espalha-brasas; ele é um espalha-brasas do pior)....


quebra-loiças | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa desastrada ou desajeitada....


quebra-louças | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa desastrada ou desajeitada....


gritaria | n. f.

Ruído de gritos ou de muitas vozes em desordem....


esbravecer | v. intr. | v. tr.

Ficar fulo; dar urros; encolerizar-se; fazer grande alarido....



Dúvidas linguísticas



Seguindo o raciocínio das construções andar-andante, crer-crente, ouvir-ouvinte, propor-proponente, desejo saber se a palavra exercente (de exercer) está correta. Não a encontrei no dicionário.
Apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, a palavra exercente encontra-se bem formada a partir da adjunção do sufixo -ente, que expressa as noções de “estado”, “qualidade” ou “relação”, ao verbo exercer. Se realizar uma pesquisa num motor de busca da Internet, poderá verificar que esta palavra é muito utilizada em áreas como o Direito, quer como adjectivo (ex.: empresa exercente de uma actividade) quer como substantivo (ex.: o exercente do mandato), com o significado “que ou aquele que exerce (algo)”.



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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