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Dúvidas linguísticas
uso de não- como elemento prefixal
Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de
não-
como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.
Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento
não-
seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio
não
, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.
O
Acordo Ortográfico de 1990
não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.
Em 2009, o
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa
(VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do
VOLP
e não da aplicação do Acordo Ortográfico.
Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português" [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do
Vocabulário Ortográfico do Português
(
VOP
), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no
Diário da República
n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do
VOLP
da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do
VOP
e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do
VOP
[em 01-02-2011] permite encontrar formas como
não-apoiado, não-eu, não-filho
, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento
não-
seguido de hífen (ex.:
não-agressão
,
não-governamental
). A este respeito, ver também os
Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990
.
convidámos-vos / convidamos-vos
Na frase:
Nós convidámo-vos
, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do
-s
final na desinência
-mos
ao contrário do que o V. corrector
on-line
propõe:
Nós convidamos-vos
, o que, certamente, é erro.
Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos
: afinal o que é que está correcto?
A forma
nós convidámo
s
-vos
encontra-se correcta, tal como é verificado pelo
FLiP
on-line
.
A forma *
nós convidámo-vos
corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome
nos
(como em
nós convidám
o
-nos
); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como
nós convidámo-nos
, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural
-mos
, seguida do clítico
nos
; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na
Nova Gramática do Português Contemporâneo
(Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de
nós convidámos-vos
não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o
-s
final da desinência da primeira pessoa do plural.
Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (
me, te, lhe, vos, lhes
), excepto com o pronome
nos
, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *
-mos-nos
para
-mo-nos
). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa
(Círculo de Leitores, 2002) ou
12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois
(“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.
Em relação aos clíticos de complemento directo (
o, a, os as
), quando há ênclise apresentam alteração para
-lo, la, -los, -las
se se seguirem a forma verbal terminada em
-r
,
-s
ou
-z
ou ao advérbio
eis
, sendo que há redução da forma verbal (ex.:
convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la
), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em
escreve-lo e escrevê-lo
). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.:
convidam, convidaram
), o pronome enclítico altera-se para
-no, -na, -nos, -nas
(ex.:
convidam-no, convidaram-nas
).
As construções *
nós convidamo-vos
e *
nós convidámo-vos
estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o
-s
à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico
vos
. No português europeu, as construções
nós convidamos-vos
e
nós convidámos-vos
estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.:
Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas
) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.:
Ontem convidámos-vos para um passeio de barco
).
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magriz
magriz
(
ma·griz
ma·griz
)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino
Que ou o que é excessivamente magro.
=
MAGRICELA, MAGRIÇO, MAGRIZELA
≠
GORDO, OBESO
Origem etimológica:
magro + -iz
.
Plural: magrizes.
Plural: magrizes.