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afortunar

feliz | adj. 2 g.

Que tem ou revela felicidade, contentamento....


Que não tem êxito (ex.: alegações imprósperas)....


desafortunado | adj. n. m.

Que ou quem não tem fortuna ou sorte....


astroso | adj.

Que nasceu sob a influência de mau astro; que tem má sorte....


desastroso | adj.

Que causa ruína, perda ou desgraça; que produz desastre....


Exclamação que Virgílio põe na boca do pastor Melibeu, dirigindo-se ao velho Títiro, que vive rodeado dos seus, na posse tranquila do seu campo; aplica-se a qualquer homem que tem uma velhice feliz....


panema | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem pouca sorte na caça ou na pesca....


mofino | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem mostra tristeza ou infelicidade (ex.: estava numa prostração mofina; sinto-me um mofino)....


ditoso | adj.

Que tem dita; que tem sorte....


malditoso | adj.

Que tem azar ou infelicidade....



Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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