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advertida

advertido | adj.

Avisado; prudente; atento....


Que adverte com antecipação; que se deve considerar como aviso ou prevenção....


non decet | loc.

Locução que se emprega para advertir alguém da inconveniência de um acto ou de uma palavra....


Final de um verso de Virgílio que nos adverte de que o tempo que passa não volta mais, e de que o não devemos desperdiçar em futilidades....


Acto ou efeito de tropeçar (ex.: o sinal adverte para o perigo de tropeçamento)....


admonitor | adj. n. m.

O mesmo que admoestador....


amarelado | adj. | n. m.

Que é um tanto amarelo....


aconselhar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Dar ou pedir conselho a (ex.: a função dele é aconselhar; o médico aconselhava os doentes; aconselhou a amiga a fazer terapia; precisava de se aconselhar com um advogado)....


admoestar | v. tr.

Repreender branda e benevolamente (denunciando o mal feito e encarecendo o bem a fazer)....


advertir | v. tr. | v. intr.

Fazer advertência a; observar....


exortar | v. tr.

Procurar convencer por meio da persuasão, do conselho (ex.: exortar a população a votar; exortar ao cessar-fogo)....


guarnir | v. tr.

O mesmo que guarnecer....


insinuar | v. tr. e pron. | v. tr. e intr. | v. tr. | v. pron.

Fazer entrar (alguma coisa) no espírito ou na mente de outrem ou penetrar pouco a pouco no ânimo de alguém (ex.: ele foi insinuando sub-repticiamente aquelas ideias; o medo insinuava-se lentamente)....


prevenir | v. tr. | v. pron.

Dispor de antemão, preparar; precaver....


repreender | v. tr.

Admoestar energicamente; criticar alguém pela incorrecção de uma acção, afirmação ou omissão....


ressentir | v. tr. | v. pron.

Tornar a sentir....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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