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abstivéramos

casto | adj.

Que tem castidade....


Máxima dos estóicos atribuída a Epicteto, aconselhando resignação no infortúnio e abstenção de todos os prazeres que podem prejudicar a liberdade moral....


Máxima do direito antigo: o abuso que se pode fazer de uma coisa não deve obrigar necessariamente a abstermo-nos dela....


silêncio | n. m. | interj.

Estado de quem se abstém ou pára de falar....


abster | v. tr. | v. pron.

Privar de fazer....


coibir | v. tr. | v. pron.

Obstar à continuação de; fazer cessar....


desistir | v. tr. e intr. | v. intr.

Não querer continuar ou deixar de ter determinado objectivo (ex.: já desisti dessa ideia; o requerente desistiu da acção; nunca desistiu de lutar; força, não desista)....


guardar | v. tr. | v. pron.

Estar de guarda a....


implicitar | v. tr.

Tornar ou deixar implícito (ex.: este comentário implicita que ele se vai abster na votação)....


jejuar | v. tr.

Guardar jejum....


refrear | v. tr. | v. pron.

Sujeitar o cavalo com o freio....


partido | adj. | n. m.

Dividido em partes....


deixar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Soltar de si....


privar | v. tr. | v. pron.

Desapossar....




Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Qual a frase correcta: Para puderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem? ou Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem?
As formas poderem e puderem são duas formas verbais parónimas com alternância vocálica que correspondem a dois tempos verbais diferentes. Poderem (lê-se /pudêrem/) é a forma da terceira pessoa do plural do infinitivo pessoal do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para exprimir uma acção ou processo, mas sem expressar o tempo ou o momento específico (ex.: O facto de poderem optar dá-lhes grande liberdade. Enviou uma fotografia para os avós poderem ver a neta). Puderem (lê-se /pudérem/) é a forma da terceira pessoa do plural do futuro do conjuntivo do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para apresentar uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas (ex.: Eles irão ao cinema se puderem). Tendo em conta o exposto, a frase correcta é Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem.
O corrector sintáctico do FLiP alerta, entre outras coisas, para estas relações de paronímia.


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