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pendurados

A forma penduradospode ser [masculino plural de penduradopendurado] ou [masculino plural particípio passado de pendurarpendurar].

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pendurarpendurar
( pen·du·rar

pen·du·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prender em cima de modo que não toque no chão.

2. Suspender.

3. [Popular] [Popular] Pôr no prego.


verbo pronominal

4. Estar suspenso, pendente.

5. Estar colocado a grande altura sobre um plano vertical ou inclinado.


pendurar a grandes alturas

Elevar-se, guindar-se a grandes alturas.

pendurar os olhos

Fitá-los.

penduradopendurado
( pen·du·ra·do

pen·du·ra·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se pendurou.

2. Que está pendente ou muito inclinado para fora. = DEPENDURADO

3. Em estado de espera (ex.: liguei para o apoio ao cliente e fiquei pendurado; estive uma hora pendurada à espera dele).

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que foi vendido ou comprado a crédito. = FIADO

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que tem dívida, hipoteca ou penhora.


nome masculino

6. [Brasil: São Paulo] [Brasil: São Paulo] Terreno muito íngreme.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de pendurar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pendurados" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Poderiam esclarecer o feminino de chimpanzé? Seria a chimpanzé ou o chimpanzé fêmea?
A palavra chimpanzé é um epiceno, isto é, um substantivo que tem apenas um género (masculino ou feminino) para designar um animal, seja ele macho ou fêmea. Sempre que é necessário referir o sexo dos animais, usa-se as palavras macho ou fêmea pospostas ao nome do animal. Por este motivo, o feminino de chimpanzé deverá ser o chimpanzé fêmea. Se se tratasse de girafa, o masculino seria a girafa macho.

Além de chimpanzé, são também exemplos de epiceno palavras como falcão, girafa, melga ou tigre.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).