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pazita

A forma pazitaé [derivação feminino singular de ].

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Imagem

Parte mais larga e achatada de um objecto, geralmente dotada de uma haste (ex.: pá da pagaia, pá do remo, pás da ventoinha).


nome feminino

1. Instrumento que consta de uma parte larga e achatada e de um cabo mais ou menos longo, que serve para diversos usos.

2. Parte mais larga e achatada de um objecto, geralmente dotada de uma haste (ex.: pá da pagaia, pá do remo, pás da ventoinha).Imagem

3. Recipiente fundo, geralmente com dentes e acoplado a um braço mecânico, usado em trabalhos de escavação (ex.: pá de escavadora).Imagem

4. Parte mais carnuda e larga da perna da rês.

etimologiaOrigem etimológica:latim pala, -ae, pá, enxada.
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nome de dois géneros

1. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Forma de tratamento usada como incitamento ou como simples vocativo (ex.: pá, já estamos muito atrasados, temos de ir embora; ó pá, vens ou não?; ouve lá, pá, achas que isso é mesmo verdade?).


interjeição

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Palavra esvaziada de sentido que se usa ou se repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, como bordão linguístico (ex.: ele estava a falar, pá, mas não se percebia, pá, não se percebia mesmo nada, pá).

etimologiaOrigem etimológica:talvez redução de rapaz.
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interjeição

Palavra usada para exprimir a queda de um corpo ou choque de corpos.

etimologiaOrigem etimológica:origem onomatopaica.


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.