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pós

Será que queria dizer pôs?

A forma póspode ser [masculino plural de ], [prefixo] ou [preposição].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
póspós


preposição

O mesmo que após.

etimologiaOrigem etimológica: latim post, depois de.
pós-pós-


prefixo

1. Exprime a noção de momento posterior (ex.: pós-data; pós-laboral).

2. Exprime a noção de localização ou espaço posterior (ex.: pós-palato).

etimologiaOrigem etimológica: latim post, depois de.
iconeNota: É sempre seguido de hífen.
Confrontar: pos-.


nome masculino

1. Conjunto de partículas muito ténues que andam suspensas no ar ou se depositam sobre os corpos. = POEIRA

2. Estado particular de um corpo ou substância reduzida a pequeníssimas partículas (ex.: chocolate em pó; pó de talco).

3. [Figurado] [Figurado] Coisa sem valor.

4. Restos mortais.

5. Terra, solo.


fazer pó

Destruir, desfazer.

morder o pó

[Informal] [Informal] Ser vencido e derrubado.

[Informal] [Informal] Morrer.

pó fecundante

Pólen.

pós de amargaritão

[Antigo] [Antigo] Pós em que entram conchas pulverizadas.

pós de perlimpimpim

[Informal] [Informal] Substância de efeitos mágicos ou maravilhosos, no dizer de alguns charlatães e prestidigitadores.

[Informal] [Informal] Remédio para tudo.

reduzir a pó

Aniquilar, destruir.

ter (um) pó a

[Informal] [Informal] Antipatizar ou implicar com alguém ou alguma coisa.

sacudir o pó a

Dar pancada em. = ESPANCAR

etimologiaOrigem etimológica: latim pulvis, -eris.
póspós

Auxiliares de tradução

Traduzir "pós" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.