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não-me-toques

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não-me-toquesnão-me-toques
( não·-me·-to·ques

não·-me·-to·ques

)


nome masculino de dois números

1. [Informal] [Informal] Melindres (ex.: é uma pessoa cheia de não-me-toques).

2. [Botânica] [Botânica] Planta da família das solanáceas, de folhas ovadas e bagas esféricas.

3. [Botânica] [Botânica] Planta, nativa da Europa, de folhas ovadas, flores amarelas, cultivada como ornamental.

4. [Botânica] [Botânica] Planta herbácea nativa do continente asiático, da família das balsamináceas, de flores de cores variadas. = BEIJO-DE-FRADE, MELINDRE, PAPAGAIOS

5. [Botânica] [Botânica] Planta herbácea da família das balsamináceas, nativa de Zanzibar, de folhas ovadas e flores de cores variadas. = MARIA-SEM-VERGONHA

6. [Botânica] [Botânica] Arbusto da família das compostas, nativo do Brasil.

etimologiaOrigem etimológica:não + me + forma do verbo tocar.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.