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moleca

A forma molecapode ser [feminino singular de molequemoleque] ou [nome feminino].

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molecamoleca
|é| |é|
( mo·le·ca

mo·le·ca

)


nome feminino

1. [Brasil Moçambique] [Brasil, Moçambique] Menina negra de pouca idade.

2. [Brasil] [Brasil] Menina de pouca idade. = GAROTA

etimologiaOrigem etimológica: feminino de moleque.
vistoMasculino: moleque.
iconMasculino: moleque.
molequemoleque
( mo·le·que

mo·le·que

)


nome masculino

1. [Brasil] [Brasil] Menino ou rapaz negro. = NEGRINHO

2. [Brasil] [Brasil] Criança abandonada ou foragida que vive nas ruas; menino de rua.

3. [Brasil] [Brasil] Menino irrequieto, travesso.

4. [Brasil Moçambique] [Brasil, Moçambique] Empregado doméstico negro, geralmente de pouca idade.

5. [Brasil: Ceará] [Brasil: Ceará] Diabo, satanás.

6. [Brasil: Ceará] [Brasil: Ceará] Instrumento para descalçar botas de montaria.

7. [Brasil] [Brasil] [Mineralogia] [Mineralogia] Barra de íman para retirar partículas de ferro do ouro em pó.

8. [Brasil] [Brasil] [Construção] [Construção] Escora de madeira que sustenta tábuas quando se pregam como revestimento de um tecto. = MANCEBO


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

9. [Brasil] [Brasil] Que ou o que tem pouca idade; que ou o que ainda não é adulto (ex.: os companheiros eram mais moleques; eles aprontavam muito quando eram moleques). = GAROTO

10. [Brasil] [Brasil] Que ou o que gosta de brincar ou de fazer troça. = BRINCALHÃO, CHISTOSO, TROCISTA

11. [Brasil, Depreciativo] [Brasil, Depreciativo] Que ou quem revela maus sentimentos; que ou quem não tem integridade, não é sério. = CANALHA, VELHACO, VÍGARO


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

12. [Brasil] [Brasil] Que contém sarcasmo, troça (ex.: a história é contada com um toque moleque). = JOCOSO, SARCÁSTICO, TROCISTA

etimologiaOrigem etimológica: quimbundo muleke, menino, rapazote.
vistoFeminino: moleca.
iconFeminino: moleca.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:molecada, molecagem, molecoreba, molecório.
molecamoleca


Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.