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molares

A forma molaresé [masculino e feminino plural de molarmolar].

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molar1molar1
( mo·lar

mo·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que é próprio para moer; que mói.


nome masculino

2. Cada um dos dentes situados na parte de trás dos maxilares, com função de triturar os alimentos (ex.: os molares são geralmente doze, 3 de cada lado em cada maxilar). = DENTE MOLAR, QUEIXAL

etimologiaOrigem etimológica: latim molaris, -e, de moinho.
molar2molar2
( mo·lar

mo·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Mole, brando.

2. Que tem casca pouco dura (ex.: amêndoa molar).DURÁZIO

3. Diz-se de vários frutos.

4. [Informal] [Informal] Que é fácil de enganar.


nome feminino

5. [Viticultura] [Viticultura] Casta de uva tinta.

etimologiaOrigem etimológica: mole + -ar.
molar3molar3
( mo·lar

mo·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

[Medicina] [Medicina] Relativo a mola hidatiforme (ex.: aborto molar, gravidez molar).

etimologiaOrigem etimológica: mola + -ar.
molar4molar4
( mo·lar

mo·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

[Física, Química] [Física, Química] Diz-se de concentração, expressa em moles, de substância dissolvida por unidade de volume de solução.

etimologiaOrigem etimológica: mole + -ar.
iconeConfrontar: molal, moral.
molaresmolares

Auxiliares de tradução

Traduzir "molares" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.