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maloca

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malocamaloca
|ó| |ó|
( ma·lo·ca

ma·lo·ca

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] Aldeia indígena.

2. [Brasil] [Brasil] Grande barraca para habitação de indígenas, em especial da América do Sul.

3. [Brasil] [Brasil] Casa muito pobre, geralmente rústica. = CHOUPANA

4. [Brasil] [Brasil] Local onde mora uma família. = CASA, LAR

5. [Brasil, Depreciativo] [Brasil, Depreciativo] Conjunto de pessoas que não inspira confiança (ex.: maloca de bandidos). = CORJA, ESCÓRIA, RALÉ, SÚCIA

6. [Brasil: Regionalismo, Informal] [Brasil: Regionalismo, Informal] Local onde se escondem pessoas ou bens. = ESCONDERIJO

7. [Brasil: Pará] [Brasil: Pará] Grande número de peixes. = CARDUME

8. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Porção de gado que os vaqueiros juntam e conduzem ao curral.

9. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Gado que pasta em determinado locais das quintas de criação.

10. [Regionalismo] [Regionalismo] Chinela.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

malocamaloca

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).