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mãe-de-família

A forma mãe-de-famíliapode ser[adjectivo femininoadjetivo feminino], [nome feminino] ou [nome].

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mãemãe


nome feminino

1. Mulher que tem ou teve filho ou filhos.

2. Mulher que cria e educa criança ou adolescente que não foi gerado por ela, mas com quem estabelece laços maternais e a quem pode estar ligada por vínculos jurídicos (ex.: a mãe dele era solteira quando o adoptou).

3. [Zoologia] [Zoologia] Animal fêmea que tem filho ou filhos.

4. [Figurado] [Figurado] Mulher carinhosa ou protectora.

5. [Moçambique] [Moçambique] Tratamento respeitoso dirigido a mulher casada ou com alguma idade (ex.: está com pressa, mãe?). = SENHORA

6. [Figurado] [Figurado] Pessoa que chora facilmente.

7. [Figurado] [Figurado] Origem, causa, fonte (ex.: a ignorância é a mãe de muitos males). = GENETRIZ

8. Borra do vinho ou do vinagre no fundo do recipiente. = MADRE

9. [Brasil] [Brasil] Ser fantástico, espécie de sereia de água doce. = IARA, UIARA


adjectivo femininoadjetivo feminino

10. Que deu origem a outras coisas da sua espécie (ex.: loja mãe).

11. Que é considerada a principal entre outras do seu género (ex.: guerra mãe).


mãe de família

Mulher casada e com filhos.

pela mãe do guarda

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Expressão usada quando se faz um pedido encarecido ou para mostrar grande espanto. = POR AMOR DE DEUS

etimologiaOrigem etimológica:latim mater, -tris.
Nota: Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao substantivo que qualifica (ex.: nave-mãe; rocha-mãe).
mãe-de-famíliamãe-de-família
mãe-de-família


nome

etimologiaOrigem etimológica:mãe + de + família.
(A definição desta palavra estará disponível brevemente. Envie comentários ou sugestões para dicionario@priberam.pt)

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se deve pronunciar a palavra item: "item" ou "aitem" como tantas vezes se ouve?
O substantivo português item tem origem no advérbio latino item, com o significado "da mesma forma" ou "também" e é usado em enumerações ou listas. Em português, esta palavra pode significar "artigo" ou "uma das partes de algo". Relativamente à pronúncia da parte final da palavra, parece haver alguma oscilação entre uma pronúncia alatinada ['it3m] (em que se lê a consoante m, como em estrangeirismos como modem) e uma pronúncia de acordo com as regras gerais da terminação -em ['itãj] (em que -em se lê como uma vogal nasal, à semelhança de em ou nuvem).

Não há, no entanto, nenhum motivo para pronunciar o i inicial como [ai], pois isso não corresponde à pronúncia desta vogal em português; a pronúncia [ai]tem corresponde a uma influência da pronúncia do inglês (como em iceberg ou em ice tea), que não se justifica neste caso.

Os argumentos acima expostos podem aplicar-se a outros latinismos como idem ou ibidem.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.