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ligardes

A forma ligardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de ligarligar] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de ligarligar].

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ligarligar
( li·gar

li·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer uma coisa chegar a alcançar outra coisa; fazer a união de algo que está separado (ex.: o Canal da Mancha liga a Grã-Bretanha ao continente). = REUNIR, UNIRSEPARAR

2. Apertar com ligadura, atilho ou afim (ex.: ligaram as mãos e os pés dos reféns). = ATAR, ENLAÇAR, LIGAR, PRENDERDESATAR, DESLIGAR, DESPRENDER, SEPARAR

3. Fazer a mistura homogénea de (ex.: mexer para ligar todos os ingredientes). = EMULSIONAR, MISTURAR

4. Estabelecer relação lógica ou de dependência (ex.: as conjunções ligam partes do discurso). = ASSOCIAR, RELACIONARDESLIGAR, DISSOCIAR

5. Dar importância a (ex.: eles não ligam ao futebol).DESLIGAR

6. Dar atenção a (ex.: a cadela liga pouco aos cachorrinhos).DESLIGAR

7. Dar conexão a. = ENCADEAR

8. Fazer uma chamada por telefone (ex.: ainda não liguei ao aniversariante). = TELEFONAR


verbo transitivo e pronominal

9. Pôr ou ficar um aparelho, dispositivo ou mecanismo em funcionamento (ex.: tem de ligar o microfone; a luz liga-se automaticamente).APAGAR, DESLIGAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

10. Pôr ou estar em harmonia ou numa combinação adequada (ex.: o vinho escolhido liga muito bem com o prato; os sabores ligam-se bem; estas cores não ligam). = COMBINAR

11. Fazer liga de metais (ex.: ligar ouro e prata; estes metais não ligam; cobre e estanho ligam-se para fazer o bronze).


verbo pronominal

12. Fazer aliança ou coligação. = ALIAR-SE, COLIGAR-SEDESALIAR-SE

etimologiaOrigem etimológica: latim ligo, -are.
ligardesligardes

Auxiliares de tradução

Traduzir "ligardes" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).