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juizjuiz
|u-í| |u-í|
( ju·iz

ju·iz

)
Imagem

juiz de linha

DesportoEsporte 

Indivíduo que, nos jogos de futebol, deve acenar com uma bandeira pequena ao árbitro principal em caso de saída de campo da bola, fora-de-jogo, falta, etc.


nome masculino

1. Magistrado que administra justiça.

2. Pessoa que julga. = JULGADOR

3. Árbitro.

4. Presidente (de irmandade, confraria, festa, torneio, etc.).

5. Nome dos magistrados que governaram os judeus antes da monarquia.


juiz da inconfidência

[Antigo] [Antigo] [História] [História]  O que julgava os crimes de alta traição.

juiz de direito

[Direito] [Direito]  Magistrado que julga em cada comarca, segundo a prova dos autos.

juiz de facto

[Direito] [Direito]  Cada um dos cidadãos escolhidos para constituir um tribunal de júri. = JURADO

juiz de fora

[Antigo] [Antigo] [Direito] [Direito]  Juiz de direito.

juiz de instrução criminal

[Direito] [Direito]  Magistrado com poder instrutório, em relação a um processo-crime, para praticar actos como interrogatório, aplicação de medidas de coacção, autorização de perícias, exames, buscas e apreensões e para proferir posteriormente despacho de pronúncia de um arguido para que seja julgado ou despacho de arquivamento do processo.

juiz de linha

[Desporto] [Esporte]  Indivíduo que, nos jogos de futebol, deve acenar com uma bandeira pequena ao árbitro principal em caso de saída de campo da bola, fora-de-jogo, falta, etc.Imagem = ÁRBITRO ASSISTENTE, ÁRBITRO AUXILIAR, BANDEIRINHA, FISCAL DE LINHA

juiz de paz

[Direito] [Direito]  Cidadão que preside a juízos conciliadores, a arrolamentos, etc.

juiz presidente

[Direito] [Direito]  Magistrado que preside um colectivo de juízes.

juiz relator

[Direito] [Direito]  O que tem de fazer o relatório do processo que lhe é distribuído, fundamentando o seu voto.

vistoFeminino: juíza. Plural: juízes.
etimologiaOrigem etimológica:latim judex, -icis.
iconFeminino: juíza. Plural: juízes.
Ver também resposta à dúvida: juiz / juíza.
juizdeforajuizdefora

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.




É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.