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incubações

A forma incubaçõespode ser [derivação feminino plural de incubarincubar] ou [feminino plural de incubaçãoincubação].

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incubarincubar
( in·cu·bar

in·cu·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Estar sobre o ovo ou os ovos para desenvolver o embrião (ex.: a ave incuba os ovos; a galinha está a incubar). = CHOCAR

2. Desenvolver ou desenvolver-se um embrião, um ovo, uma cultura, um organismo (ex.: incubar bactérias; a amostra incuba a uma temperatura entre 35 e 37 graus centígrados).

3. [Figurado] [Figurado] Desenvolver ou desenvolver-se de forma lenta e latente até se manifestar.


verbo transitivo

4. [Figurado] [Figurado] Pensar muito em alguma coisa. = ELABORAR, PREMEDITAR

etimologiaOrigem etimológica:latim incubo, -are.

iconeConfrontar: encubar.
incubaçãoincubação
( in·cu·ba·ção

in·cu·ba·ção

)


nome feminino

1. Acto de incubar; choco.

2. Tempo que a ave permanece sobre os ovos.

3. Tempo que medeia entre o princípio de uma causa e a manifestação dos seus efeitos.

4. Elaboração; preparação; estado latente.

incubaçõesincubações

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.