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Os verbos
monitorar e
monitorizar são formações correctas a partir do
substantivo
monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar,
e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por
outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia
da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a
única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa
(Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de
José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar
para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da
língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar,
como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa
(Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).
Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente
não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.
Das obras
consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto
Editores, 2007), o Dicionário
HouaissEletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio
Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio
([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário
Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não
apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence
(neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o
presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).
O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São
Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo
geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as
outras formas pouco usadas.
A
Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA
(Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo
ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a
opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto
Editora, 1996).
Da informação acima
apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de
questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências.
No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele
rua são possíveis.
Obra de arte desse género artístico que retrata sobretudo objectos inanimados.
nome feminino
1.
[Artes plásticas]
[Artes plásticas]
Género artístico, especialmente na pintura, que representa objectos inanimados, naturais ou manufacturados, dispostos de forma estética.
2.
[Artes plásticas]
[Artes plásticas]
Obra de arte desse género artístico que retrata sobretudo objectos inanimados.
Origem etimológica: natureza + morta, feminino de morto.