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fistores

A forma fistoresé [feminino plural de fistorfistor].

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fistorfistor
|ô| |ô|
( fis·tor

fis·tor

)


nome masculino

1. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Pessoa que exibe valentias ou qualidades falsas ou exageradas. = FANFARRÃO, FARSOLA, GABAROLA

2. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] O que presume de sábio e pouco ou nada sabe.

3. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Pessoa que tem malícia ou manha. = FINÓRIO, VELHAQUETE

etimologiaOrigem etimológica:espanhol fistol, espertalhão, do italiano fistolo, diabo.
fistoresfistores

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Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.