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fantástica

A forma fantásticaé [feminino singular de fantásticofantástico].

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fantásticofantástico
( fan·tás·ti·co

fan·tás·ti·co

)


adjectivoadjetivo

1. Que não tem realidade e só existe na imaginação (ex.: criaturas fantásticas; ser fantástico). = FANTASIOSO, IMAGINÁRIO, IRREAL, QUIMÉRICOREAL, VERDADEIRO

2. [Artes plásticas] [Artes plásticas] Que pertence à fantasia; que contém elementos irreais ou sobrenaturais (ex.: literatura fantástica; ciclo de cinema fantástico). = FANTASIOSO

3. Que causa admiração ou espanto pela qualidade, pela beleza, pelo valor (ex.: condições fantásticas; experiência fantástica; desempenho fantástico; momentos fantásticos). = ADMIRÁVEL, ESPANTOSO, ESPLÊNDIDO, EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, INACREDITÁVEL, INCRÍVEL, MAGNÍFICO, NOTÁVELBANAL, COMUM, ORDINÁRIO, VULGAR

4. Caprichoso, exótico, extravagante.

5. Que é aparente ou simulado (ex.: especulações fantásticas; argumento absurdo e fantástico). = FANTASIOSO, FICTÍCIO, INVENTADO

6. Jactancioso, blasonador.


nome masculino

7. O que só existe na imaginação (ex.: o fantástico está muito presente na infância).REAL

8. [Artes plásticas] [Artes plásticas] Género artístico que incorpora elementos de fantasia, sobrenaturais ou irreais, à realidade (ex.: autor de culto do domínio do fantástico; o fantástico no cinema de animação).

etimologiaOrigem etimológica:latim phantasticus, -a, -um, do grego fantastikós, -ê, -ón, capaz de criar imagens.

fantásticafantástica

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Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.