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estudarão

A forma estudarãoé [terceira pessoa plural do futuro do indicativo de estudarestudar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
estudarestudar
( es·tu·dar

es·tu·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Fazer o possível para aprender, conhecer ou compreender.

2. Frequentar as aulas de um curso ou de uma escola; ser estudante (ex.: estudar medicina; deixou de estudar há cinco anos).


verbo transitivo

3. Analisar atentamente para compreender ou conhecer (ex.: estuda as obras de Eça de Queirós).

4. Pensar demoradamente sobre (ex.: teve de estudar uma solução alternativa). = MEDITAR, REFLECTIR

5. Decorar; memorizar (ex.: estudar as falas de uma peça de teatro).

6. Ensaiar previamente para ter uma noção do efeito.


verbo transitivo e pronominal

7. Observar ou observar-se atentamente (ex.: o coreógrafo estudava os bailarinos enquanto dançavam; o actor estudava-se ao espelho).

etimologiaOrigem etimológica: estudo + -ar.
estudarãoestudarão

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Traduzir "estudarão" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.