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entoações

A forma entoaçõespode ser [derivação feminino plural de entoarentoar] ou [feminino plural de entoaçãoentoação].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
entoarentoar
( en·to·ar

en·to·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Começar a cantar (para que os outros continuem no mesmo tom).

2. [Figurado] [Figurado] Encaminhar, dirigir.


verbo intransitivo

3. Seguir a entoação (de outrem).

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Diz-se do furão que, entrando na lura ou cova de um coelho, não sai de lá.

5. Alapar-se.

6. Parar assustado.

7. Embaçar; entupir.

etimologiaOrigem etimológica:latim intono, -are, trovejar, fazer ruído, ressoar, retumbar.
entoaçãoentoação
( en·to·a·ção

en·to·a·ção

)


nome feminino

1. Acto de entoar. = ENTOAMENTO

2. Modulação ou modo de emitir um som. = INFLEXÃO

3. [Gramática] [Gramática] Sequência de tons numa sequência de sons de uma palavra, grupo de palavras ou frase (ex.: entoação afirmativa, entoação interrogativa; entoação de espanto).

4. [Música] [Música] Maneira de respeitar o tom ou de perceber a afinação, no canto.

5. [Música] [Música] Solfejo de principiante, no canto.

6. [Música] [Música] Trecho inicial, no cantochão.

7. Consonância, harmonia (ex.: entoação das cores).

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ENTONAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica:entoar + -ção.

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Traduzir "entoações" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].