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enrocais

A forma enrocaisé [segunda pessoa plural do presente do indicativo de enrocarenrocar].

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enrocar1enrocar1
( en·ro·car

en·ro·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Armar (estriga) na roca.

2. Dar forma de roca a.

3. Fazer pedras artificiais de enrocamento.

4. Fazer pregas em. = ENCANUDAR

5. Guarnecer com roca.

6. [Marinha] [Marinha] Segurar com talas um mastro rendido.

7. Empedrar.


verbo pronominal

8. Ficar (a rede) presa nas rochas do fundo do mar.

etimologiaOrigem etimológica: en- + roca + -ar.
enrocar2enrocar2
( en·ro·car

en·ro·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Fazer roque, no jogo do xadrez. = ROCAR

etimologiaOrigem etimológica: en- + rocar.
enrocaisenrocais

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.