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embaixo

A forma embaixopode ser[adjectivo de dois géneros e dois números e nome masculinoadjetivo de dois géneros e dois números e nome masculino], [adjectivoadjetivo], [advérbio], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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embaixoembaixo
( em·bai·xo

em·bai·xo

)


advérbio

1. [Brasil] [Brasil] Numa posição ou num nível inferior.EM CIMA

2. [Brasil] [Brasil] Em más condições, em mau estado ou sem ânimo.

3. [Brasil] [Brasil] Fora de serviço ou fora de funcionamento (ex.: o site está embaixo).

etimologiaOrigem etimológica: em + baixo.
iconeNota: No português europeu, é usada a locução "em baixo".
baixobaixo
( bai·xo

bai·xo

)
Imagem

MúsicaMúsica

Instrumento mais grave da família das guitarras (ex.: baixo eléctrico).


adjectivoadjetivo

1. Que tem menos altura que a ordinária (ex.: jogador baixo; casas baixas).ALTO, GRANDE

2. Que está a pouca altura em relação ao solo ou em relação ao nível do mar (ex.: voo baixo).ALTO, ELEVADO

3. Que tem pouca profundidade (ex.: águas baixas; a margem do rio é mais baixa deste lado).ALTO, PROFUNDO

4. Que tem valores ou medidas inferiores à média ou ao que é considerado normal ou conveniente (ex.: baixas temperaturas; preço baixo; pressão arterial baixa).ALTO, EXCESSIVO

5. Que é tem um grau ou nível pouco elevado (ex.: baixa precisão; baixa qualidade; baixas profundidades; mostrou baixa consideração pelas instituições).ALTO, ELEVADO

6. Que está inclinado ou voltado para o chão (ex.: cabeça baixa; olhos baixos). = ABAIXADOERGUIDO

7. Que custa pouco ou implica um menor gasto. = BARATOALTO, CARO, DISPENDIOSO

8. Que tem pouco valor ou importância. = INFERIOR, IRRELEVANTE, SOMENOSESSENCIAL, IMPORTANTE, INDISPENSÁVEL, RELEVANTE

9. Que tem pouca importância numa escala hierárquica, social ou económica (ex.: baixa burguesia). = INFERIORALTO, SUPERIOR

10. Em que há menos actividade ou procura (ex.: época baixa).ALTO

11. Que provoca desprezo ou que tem poucos escrúpulos morais (ex.: atitude baixa). = DESPREZÍVEL, IGNÓBIL, INDIGNO, INFERIOR, PEQUENO, RELES, VILDIGNO, ELEVADO, NOBRE

12. Que se ouve mal ou com dificuldade (ex.: a música está muito baixa; som baixo; voz baixa). = FRACOALTO, DISTINTO, FORTE

13. Que está perto da foz (ex.: baixo Douro). = INFERIORALTO, SUPERIOR

14. Que fica mais a sul, geralmente em relação a outro local com o mesmo nome (ex.: Beira Baixa). = INFERIORALTO, SUPERIOR

15. Que fica na ou constitui a última fase de um período ou de uma realidade (ex.: baixa Idade Média). = TARDIOALTO

16. [Acústica] [Acústica] Que é produzido por ondas de baixa frequência lenta ou tem baixa frequência (ex.: voz de tonalidade mais baixa). = GRAVEAGUDO, ALTO

17. [Fonética] [Fonética] Que se pronuncia com o abaixamento da língua em relação a posição de descanso (ex.: [a] é uma vogal baixa).


advérbio

18. Em lugar pouco elevado ou a pouca altura do solo (ex.: voar baixo).ALTO

19. Em voz baixa (ex.: falar baixo). = BAIXINHOALTO

20. Em tom grave (ex.: cantar mais baixo).ALTO


nome masculino

21. Parte inferior. = BASEALTO, CIMO, CUME

22. Local mais fundo ou situado a um nível inferior em relação a outros. = DEPRESSÃO

23. Parte do mar em que a água é pouco profunda. = BAIXIO

24. [Marinha] [Marinha] Parte exterior do navio abaixo da linha de água.

25. [Música] [Música] Nota ou som produzido no registo inferior de qualquer voz ou instrumento. = GRAVE

26. [Música] [Música] Voz ou cantor que dá as notas mais graves.

27. [Música] [Música] Corda de instrumento que dá sons graves.

28. [Música] [Música] Instrumento mais grave da família das guitarras (ex.: baixo eléctrico).Imagem

29. [Música] [Música] Instrumento de cordas maior e mais grave da família do violino, tocado em posição vertical.Imagem = CONTRABAIXO, RABECÃO

30. [Música] [Música] Pessoa que toca um desses instrumentos. = BAIXISTA


adjectivo de dois géneros e dois números e nome masculinoadjetivo de dois géneros e dois números e nome masculino

31. [Música] [Música] Diz-se de ou instrumento mais grave de cada família de instrumentos (ex.: guitarra baixo; o som do baixo está desafinado).

baixos


nome masculino plural

32. Piso inferior de um prédio, que muitas vezes corresponde a lojas. = RÉS-DO-CHÃO

33. Perigos, obstáculos ou dificuldades.


em baixo

[Portugal] [Portugal] Numa posição ou num nível inferior.EM CIMA

[Portugal] [Portugal] Em más condições, em mau estado ou sem ânimo. = MAL

[Portugal] [Portugal] Fora de serviço ou de funcionamento (ex.: o site está em baixo).

etimologiaOrigem etimológica: latim tardio bassus, -a, -um, de pouca altura.
iconeNota: No português do Brasil, a locução "em baixo" escreve-se aglutinadamente: "embaixo".
embaixoembaixo

Auxiliares de tradução

Traduzir "embaixo" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.