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elásticos

A forma elásticosé [masculino plural de elásticoelástico].

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elásticoelástico
( e·lás·ti·co

e·lás·ti·co

)
Imagem

Fita de borracha usada para prender ou apertar objectos.


adjectivoadjetivo

1. Que após ser esticado, comprimido ou torcido tende a retomar o seu estado primitivo quando cessa a causa da modificação; que tem elasticidade. = EXTENSÍVEL, FLEXÍVELINELÁSTICO, INFLEXÍVEL, RÍGIDO

2. Ágil ou flexível nos movimentos.

3. Que pode aumentar a sua extensão ou a sua aplicação.

4. [Figurado] [Figurado] Que muda facilmente de ideias ou de princípios. = INCONSTANTE, VOLÁTIL, VOLÚVEL


nome masculino

5. Fita, corda ou tecido extensível usado no vestuário, no calçado ou noutras peças de roupa ou de decoração.

6. Fita de borracha usada para prender ou apertar objectos.Imagem

7. Argola de borracha ou material extensível semelhante, usada para prender o cabelo.Imagem = PUXO

8. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Tipo de finta em que o jogador simula jogar a bola por um lado, com a parte exterior do pé desse lado, e com o mesmo pé dirige a bola com a parte interior para o outro lado. = VÍRGULA

9. [São Tomé e Príncipe] [São Tomé e Príncipe] Brinquedo ou arma com um suporte em forma de forquilha, munido de um pedaço de couro e dois elásticos, destinados a atirar pequenos projécteis. = FISGA

etimologiaOrigem etimológica:francês élastique, do latim científico elasticus, do grego tardio elastós, -ê, -ón, do grego elatós, -ê, -ón, dúctil, estendido, estirado.

elásticoselásticos

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.