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electrocutado

A forma electrocutadopode ser [masculino singular particípio passado de electrocutareletrocutareletrocutar] ou [adjectivoadjetivo].

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electrocutadoeletrocutadoeletrocutado
( e·lec·tro·cu·ta·do e·le·tro·cu·ta·do

e·le·tro·cu·ta·do

)


adjectivoadjetivo

Que morreu pela passagem no organismo de uma corrente eléctrica.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de electrocutar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: eletrocutado.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: electrocutado.
grafiaGrafia no Brasil:eletrocutado.
grafiaGrafia em Portugal:electrocutado.
electrocutareletrocutareletrocutar
|lèt| |lè| |lè|
( e·lec·tro·cu·tar e·le·tro·cu·tar

e·le·tro·cu·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Causar a morte pela passagem no organismo de uma corrente eléctrica.

2. Executar por choque eléctrico (ex.: electrocutar um condenado à morte).

etimologiaOrigem etimológica:inglês [to] electrocute.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: eletrocutar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: electrocutar.
grafiaGrafia no Brasil:eletrocutar.
grafiaGrafia em Portugal:electrocutar.

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Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].