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docíssimas

A forma docíssimasé [derivação feminino plural de docedoce].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
docedoce
|ô| |ô|
( do·ce

do·ce

)
Imagem

CulináriaCulinária

Preparado gelatinoso de fruta cozida em calda de açúcar (ex.: doce de amora).


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Suficientemente temperado com açúcar, mel, xarope, etc.

2. De sabor agradável.

3. Diz-se de frutos comestíveis (em oposição a outros da sua espécie que são agres).

4. Diz-se de toda a água que não é do mar.

5. [Figurado] [Figurado] Suave, agradável, grato.

6. Brando, benigno.

7. Terno, afectuoso.


nome masculino

8. [Culinária] [Culinária] Nome genérico de tudo o que é feito com açúcar ou mel.

9. [Culinária] [Culinária] Preparado gelatinoso de fruta cozida em calda de açúcar (ex.: doce de amora).Imagem = COMPOTA

10. [Brasil] [Brasil] Açúcar.


advérbio

11. Docemente; hipocritamente.


doce de leite

[Culinária] [Culinária]  Leite, geralmente de vaca, a que se retirou parte da água e a que se adicionou açúcar, apresentando-se pastoso. = LEITE CONDENSADO

doce de tijolo

[Culinária] [Culinária]  Goiabada.

vistoSuperlativo: docíssimo ou dulcíssimo.
etimologiaOrigem etimológica:latim dulcis, -e.
iconSuperlativo: docíssimo ou dulcíssimo.
Confrontar: dose.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:doçaria.
docíssimasdocíssimas


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Como escrevo auto percepção? Junto, com hífen, ou separado?
A palavra autopercepção escreve-se sem hífen, antes ou depois da aplicação das regras para o uso do hífen preconizadas pelo Acordo Ortográfico de 1990 (na norma do Português de Portugal, com a aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, deverá escrever-se autoperceção, uma vez que o -p- não pronunciado deve deixar de ser escrito).

Antes da aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo auto- só se escreve com hífen antes de palavras iniciadas por vogal (ex.: auto-afirmação), h (ex.: auto-hemoterapia), r (ex.: auto-rádio) ou s (ex.: auto-satisfação).

Depois da aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo auto- só se escreve com hífen antes de palavras iniciadas por o (ex.: auto-observação) ou h (ex.: auto-hemoterapia). Quando o prefixo é seguido de r ou s, estas consoantes são duplicadas (ex.: autorrádio, autossatisfação).