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disco-ma

A forma disco-mapode ser [masculino singular de discodisco] ou [primeira pessoa singular do presente do indicativo de discardiscar].

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discardiscar
( dis·car

dis·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.
Imagem

Girar o disco do telefone para estabelecer ligação.


verbo intransitivo

1. Girar o disco do telefone para estabelecer ligação.Imagem


verbo transitivo

2. Marcar um número de telefone.

etimologiaOrigem etimológica:disco + -ar.
discodisco
( dis·co

dis·co

)
Imagem

Suporte circular, geralmente de material plástico, que contém gravação de som (ex.: disco de vinil).


nome masculino

1. Objecto plano e circular.

2. [Astronomia] [Astronomia] Superfície aparente de um astro (ex.: na lua cheia o disco está todo visível).

3. Círculo graduado de instrumento de observação.

4. [Termo ferroviário] [Termo ferroviário] Posto com chapa giratória que estabelece sinais convencionais entre uma estação de caminho-de-ferro e o maquinista de um comboio em andamento.

5. Lâmina em que está gravado um registo fonográfico que se pode ouvir num gramofone ou num gira-discos.

6. Suporte circular, geralmente de material plástico, que contém gravação de som (ex.: disco de vinil).Imagem

7. Obra musical gravada nesse suporte.

8. [Anatomia] [Anatomia] Estrutura anatómica chata de tecido cartilaginoso, em especial cada uma das estruturas de cartilagem que separam as vértebras (ex.: disco intervertebral).

9. [Desporto] [Esporte] Chapa redonda e pesada, para arremesso, no atletismo.

10. [Informática] [Informática] Suporte circular coberto de uma superfície magnetizável que permite registar informações sob forma binária em pistas concêntricas. (Distinguem-se os discos duros, de grande capacidade, e os discos flexíveis, ou disquetes.)


disco compacto

Suporte de gravação, de forma circular e geralmente com aproximadamente 12 centímetros de diâmetro, no qual os sons ou os dados são registados digitalmente, e cuja leitura se realiza com raio laser em aparelhos electrónicos apropriados. = CD, CEDÊ

disco rígido

[Informática] [Informática]  Suporte circular rígido coberto de uma superfície magnetizável que permite registar informações sob forma binária em pistas concêntricas, e que permite o armazenamento de grandes capacidades de dados.Imagem

disco voador

Engenho ou objecto voador de origem desconhecida, supostamente originário de outros planetas e que algumas pessoas pensam ser a prova da existência de vida fora da Terra. = ÓVNI

Disco de plástico destinado a ser lançado e usado como jogo.

mudar o disco

[Informal] [Informal] Mudar de assunto.

vira o disco e toca o mesmo

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Expressão que indica que alguém regressa constantemente ao mesmo assunto ou diz repetidamente a mesma coisa.

virar o disco

[Informal] [Informal] O mesmo que mudar o disco.

etimologiaOrigem etimológica:latim discus, -i.
Confrontar: disso.

Auxiliares de tradução

Traduzir "disco-ma" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.