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Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
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desentoação

desentoaçãodesentoação | n. f.
derivação fem. sing. de desentoardesentoar
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de·sen·to·a·ção de·sen·to·a·ção


nome feminino

1. Acto ou efeito de desentoar.

2. Desafinação.

3. Dissonância.


de·sen·to·ar de·sen·to·ar

- ConjugarConjugar

verbo transitivo

1. Cantar desafinado.

verbo intransitivo

2. Destoar.

3. [Figurado]   [Figurado]  Fazer ou dizer inconveniências.

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Dúvidas linguísticas


Qual é a expressão correcta: ...Em comunicado da Senhora Juiz... ou ...Em comunicado da Senhora Juíza...?
Presentemente, a palavra juiz designa um magistrado do sexo masculino (ex.: O juiz Roberto declarou aberta a sessão) e a palavra juíza designa um magistrado do sexo feminino (ex.: A juíza Margarida mandou evacuar a sala).

A hesitação na utilização do termo masculino juiz para designar um referente feminino (ex.: A juiz Margarida mandou evacuar a sala) resulta do facto de esse cargo ter sido, durante muitos anos, maioritariamente desempenhado por pessoas do sexo masculino, tal como muitas outras profissões (ex.: senador, presidente, ministro, etc.). As palavras designativas destes cargos foram sendo registadas na tradição lexicográfica como substantivos masculinos, reflectindo esse facto.

Porém, à medida que a sociedade em que vivemos se vai alterando, torna-se necessário designar novas realidades, como seja o caso da feminização dos nomes de algumas profissões, decorrente do acesso da população feminina a tais cargos. Por exemplo, as palavras chefe, presidente, comandante passaram a ser usadas e registadas nos dicionários como substantivos comuns de dois, ou seja, com uma mesma forma para os dois géneros, sendo o feminino ou o masculino indicado nos determinantes com que coocorrem, que flexionam em género, consoante o sexo do referente: havia o chefe e passou a haver a chefe (veja-se, a este propósito, a dúvida relativa a capataz). De igual modo, surgiram juízas, deputadas, vereadoras, governadoras, primeiras-ministras, engenheiras, etc. No primeiro caso optou-se por formas invariáveis, no último, por formas flexionáveis. Na origem de um ou de outro processo parece estar a analogia de palavras com a mesma terminação (no caso de juiz, as formas o petiz, a petiza) ou o uso que se vai generalizando.

Pode persistir alguma resistência na aceitação destes termos flexionados. No entanto, a estranheza inicial de uma forma flexionada como juíza ou primeira-ministra tem-se esbatido à medida que estas palavras surgem regularmente na imprensa escrita e falada. Esta mudança da língua é ainda atestada pelas mais recentes obras lexicográficas em língua portuguesa, como sejam o Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que registam o feminino juíza.

Em resultado do que atrás se disse, a expressão mais adequada é Em comunicado da Senhora Juíza.




A diferença entre "pôr" e "por" é o acento circunflexo, que indica palavras diferentes. Porque não acontece o mesmo com "acordo" (forma verbal e substantivo)?
Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, nas bases XVIII e XXII, os acentos agudo ou circunflexo são usados como marca de distinção entre palavras apenas quando se trata de diferenciar palavras com sílaba tónica homógrafas de palavras sem acentuação própria, como é o caso de palavras gramaticais como as preposições, nas quais se insere "por" (ao contrário de "pôr", que é uma palavra monossilábica com acentuação própria).

O Acordo de 1990 mantém os acentos gráficos como sinais distintivos entre determinadas palavras homógrafas de palavras gramaticais, mas especifica, na base IX, ponto 9, que nas palavras paroxítonas (isto é, com acentuação na penúltima sílaba) se prescinde dos acentos agudo e circunflexo para fazer a distinção com palavras proclíticas (isto é, de palavras sem acentuação própria). Assim sendo, "pêlo" (substantivo) passa a ser escrito sem acento circunflexo, que antes era usado como meio de distinção da contracção "pelo", assim como "pólo" perde o acento agudo, sendo grafado da mesma maneira que a contracção "polo", muito pouco usada na actualidade.

Quanto à palavra "acordo", trata-se de uma forma gráfica comum para um substantivo e para uma forma verbal, ambos com sílaba tónica, pelo que, nestes casos, os acordos de 1945 e de 1990 não instituem um acento gráfico como sinal distintivo de categoria gramatical.

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Palavra do dia

pri·mei·ro·-ca·va·lhei·ro pri·mei·ro·-ca·va·lhei·ro


nome masculino

Marido ou companheiro de governante, geralmente de presidente.

Plural: primeiros-cavalheiros.Plural: primeiros-cavalheiros.
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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/desentoa%C3%A7%C3%A3o [consultado em 30-05-2023]