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coronária

A forma coronáriapode ser [feminino singular de coronáriocoronário] ou [adjectivo feminino e nome femininoadjetivo feminino e nome feminino].

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coronáriacoronária
( co·ro·ná·ri·a

co·ro·ná·ri·a

)


adjectivo feminino e nome femininoadjetivo feminino e nome feminino

[Anatomia] [Anatomia] Diz-se de ou cada uma das duas artérias que fazem a oxigenação do coração.

etimologiaOrigem etimológica: feminino de coronário.
coronáriocoronário
( co·ro·ná·ri·o

co·ro·ná·ri·o

)


adjectivoadjetivo

1. Que representa a curvatura da coroa.

2. Com feitio de coroa.

3. [Figurado] [Figurado] Flexuoso.

4. [Anatomia] [Anatomia] Diz-se das artérias que cingem o coração e das veias correspondentes.

5. [Anatomia, Medicina] [Anatomia, Medicina] Relativo às artérias coronárias (ex.: doença coronária). = CORONARIANO

6. [Veterinária] [Veterinária] Diz-se de um osso situado na coroa do pé.

etimologiaOrigem etimológica: latim coronarius, -a, -um, de que se fazem coroas, em forma de coroa.
coronáriacoronária

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Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.