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concluíra

Será que queria dizer concluirá?

A forma concluírapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de concluirconcluir] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de concluirconcluir].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
concluirconcluir
|u-í| |u-í|
( con·clu·ir

con·clu·ir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Chegar ou fazer chegar ao fim (ex.: ainda não concluímos a tarefa; por favor, tem de concluir para passarmos a outro orador; não gostei da forma como o enredo se conclui). = ACABAR, TERMINARCOMEÇAR, INICIAR, PRINCIPIAR


verbo transitivo

2. Dar a última demão a ou fazer o acabamento de (ex.: a pintura vai concluir a obra).

3. Estar na parte final de alguma coisa (ex.: a chave de ouro conclui o soneto). = ACABAR, TERMINARCOMEÇAR, INICIAR, PRINCIPIAR

4. Chegar ao fim de uma competição ou prova numa determinada posição (ex.: concluiu a prova em segundo lugar; concluiu a participação num honroso 5.º lugar).

5. Fazer uma combinação ou atingir um acordo, geralmente ao cabo de uma discussão (ex.: concluir a venda). = AJUSTAR, ASSENTAR, ESTABELECER, FIRMAR


verbo transitivo e intransitivo

6. Tirar ilações ou fazer um juízo, com base no raciocínio ou na observação de dados (ex.: a investigação conclui que houve erro humano; não temos dados para concluir). = DEDUZIR, INFERIR

etimologiaOrigem etimológica:latim concludo, -ere, fechar, encerrar, conter, incluir, acabar, tirar uma conclusão.

concluíraconcluíra

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).