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chamarás

Será que queria dizer chamaras?

A forma chamarásé [segunda pessoa singular do futuro do indicativo de chamarchamar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
chamarchamar
( cha·mar

cha·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer, com palavras ou sinais, com que outrem venha.

2. Invocar.

3. Proceder à chamada; dizer em voz alta o nome de.

4. Dar nome a. = APELIDAR, DENOMINAR

5. Escolher para desempenhar um cargo. = NOMEAR

6. Atrair.

7. Originar.

8. Exigir, merecer.


verbo intransitivo

9. Invocar o auxílio de. = CLAMAR

10. [Telecomunicações] [Telecomunicações] Emitir sinal de ligação telefónica por meio de toque (ex.: o telefone já chama). = TOCAR


verbo pronominal

11. Ser designado por um nome.


chamar o Hugo

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Vomitar (ex.: estava tão cheio de cachaça que teve de chamar o Hugo).

chamar o Raul

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Vomitar (ex.: tenho vontade de chamar o Raul).

etimologiaOrigem etimológica: latim clamo, -are, gritar, clamar, chamar.
chamaráschamarás

Auxiliares de tradução

Traduzir "chamarás" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se esta sentença está correta: Há um tempo atrás.
Se a dúvida se relacionar com o uso de atrás com o verbo haver a indicar tempo decorrido, poderá consultar a resposta há alguns anos atrás. Se se tratar de uma hesitação entre a forma do verbo haver e outras palavras com som idêntico ou semelhante (ex.: à, a), poderá consultar as respostas há muito tempo/a muito tempo ou à ou há?.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.