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cavouco

A forma cavoucopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de cavoucarcavoucar] ou [nome masculino].

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cavoucocavouco
( ca·vou·co

ca·vou·co

)


nome masculino

1. Buraco ou escavação no solo. = COVA, FOSSO, VALA

2. Escavação para assentamento de alicerces.

3. [Portugal] [Portugal] Espaço em que gira o rodízio dos moinhos ou das azenhas.

4. [Brasil] [Brasil] Caneiro ou levada por onde se despeja a água que sai dos cubos das rodas dos engenhos de açúcar.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: CABOUCO

etimologiaOrigem etimológica:cavar + -ouco.
cavoucarcavoucar
( ca·vou·car

ca·vou·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Abrir cavoucos.

2. [Figurado] [Figurado] Dar início a. = ABRIR, INICIAR


verbo transitivo

3. Assentar em cavoucos.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: CABOUCAR

etimologiaOrigem etimológica:cavouco + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "cavouco" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.