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carrão

A forma carrãopode ser [derivação masculino singular de carrocarro] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
carrãocarrão
( car·rão

car·rão

)
Imagem

JogosJogos

O seis duplo no jogo do dominó.


nome masculino

1. Carro grande.

2. Carro luxuoso ou que se destaca pela qualidade superior.

3. [Pesca] [Pesca] Instrumento de pescadores para puxar o barco para terra.

4. [Jogos] [Jogos] No jogo do bilhar, carambola defeituosa.

5. [Jogos] [Jogos] O seis duplo no jogo do dominó.Imagem

etimologiaOrigem etimológica: carro + -ão.
carrocarro
( car·ro

car·ro

)
Imagem

Parte da máquina de escrever que se desloca lateralmente.


nome masculino

1. Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois).

2. Veículo com motor próprio, geralmente com quatro rodas, destinado a transporte de passageiros ou de carga. = AUTOMÓVEL

3. Vagão que corre sobre carris. = CARRUAGEM

4. Bobina para enrolar fios. = CARRETE, CARRETEL, CARRINHO

5. [Figurado] [Figurado] Dependência, sujeição.

6. [Tipografia] [Tipografia] Parte móvel de uma máquina de impressão.

7. Parte da máquina de escrever que se desloca lateralmente.Imagem

8. [Marinha] [Marinha] Parte da popa que indica a altura da água que tem o leme.

9. [Marinha] [Marinha] Parte mais grossa e inferior da verga de mezena.

10. Ventre da lagosta.

11. [Regionalismo] [Regionalismo] Quarenta (falando-se dos anos de idade).


carro celular

[Portugal] [Portugal] Viatura de polícia, com compartimento traseiro fechado, usada para transportar presos. (Equivalente no português do Brasil: camburão.)

carro da bomba

[Antigo] [Antigo] Veículo dos bombeiros, geralmente equipado com reservatório e bomba de água.

carro de assalto

[Militar] [Militar]  O mesmo que carro de combate.

carro de cesto

[Portugal: Madeira] [Portugal: Madeira] Espécie de tobogã para dois passageiros, conduzido por dois carreiros, que o manobram com cordas numa ladeira íngreme.Imagem

carro de combate

[Militar] [Militar]  Veículo automotor blindado, geralmente com lagartas e armado com metralhadoras, canhões, lança-chamas, mísseis, etc.

carro de manchego

[Artilharia] [Artilharia]  Carro de munição da artilharia.

carro de mão

Veículo com apenas uma roda dianteira, geralmente com duas barras na parte de trás para ser empurrado e usado para transportar materiais.Imagem = CARRINHO DE MÃO

carro de praça

Carro de aluguer. = TÁXI

carro eléctrico

Viatura urbana de transporte de passageiros, geralmente com apenas uma composição, movida por electricidade e que circula sobre carris de ferro.Imagem = ELÉCTRICO, TRÂMUEI

[Automóvel] [Automóvel]  Automóvel movido a electricidade.

pôr o carro à frente dos bois

[Informal] [Informal] Fazer algo fora da ordem normal ou habitual; precipitar-se, invertendo a ordem ou o procedimento esperados.

pôr o carro adiante frente dos bois

[Informal] [Informal] O mesmo que pôr o carro à frente dos bois.

etimologiaOrigem etimológica: latim carrus, -i, carro de quatro rodas, carroça.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:carraria, carriagem.
carrãocarrão


Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.