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caída

A forma caídapode ser [feminino singular de caídocaído], [feminino singular particípio passado de caircair] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
caídacaída
( ca·í·da

ca·í·da

)


nome feminino

1. Queda.

2. Quebrada (do monte).

3. [Figurado] [Figurado] Ruína (moral), destruição.

Confrontar: saída.
caircair
|a-í| |a-í|
( ca·ir

ca·ir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Dar queda, ir a terra. = DESABAR

2. [Figurado] [Figurado] Descer.

3. Ir dar a.

4. Deixar-se apanhar.

5. Ser vítima de.

6. Praticar.

7. Tocar.

8. Vir a conhecer.

9. Pender.

10. Acontecer.

11. Incorrer.

12. Desagradar.

13. Descambar.

14. Vir.

15. Chegar.


nome masculino

16. Acto ou momento de cair.


cair em si

Reconhecer o erro ou culpa.

cair fora

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ir embora (ex.: caia fora da minha casa e não volte nunca mais). = DAR O FORA, SAIR

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Abandonar ou livrar-se de uma situação (ex.: eu caí fora antes de a empresa falir). = SAIR

cair o Carmo e a Trindade

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ocorrer grande polémica, protesto ou discussão.

etimologiaOrigem etimológica:latim cado, -ere.
Confrontar: sair.
caídocaído
( ca·í·do

ca·í·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que caiu.

2. Prostrado.

3. Abatido.

4. Triste.

5. Vencido.

6. Que está por pagar.


nome masculino

7. Aquele que está em situação inferior à que teve.

caídos


nome masculino plural

8. Rendimentos vencidos (mas não cobrados).

9. Restos.

Confrontar: saído.

Auxiliares de tradução

Traduzir "caída" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).